.:Conficker:.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O Conficker, também conhecido como Downup, Downadup e Kido, é um vírus de computador que tem como objetivo afetar computadores dotados do sistema operacional Microsoft Windows, e que foi primeiramente detectado em outubro de 2008. Uma versão anterior do vírus propagou-se pela internet através de uma vulnerabilidade de um sistema de rede do Windows 2000, Windows XP, Windows Vista, Windows Server 2003, Windows Server 2008, Windows 7 Beta e do Windows Server 2008 R2 Beta, que tinha sido lançado anteriormente naquele mês.  Não é fácil combater o vírus através de operadores de rede e da atuação de meios legais devido ao seu uso combinado de técnicas malware.
Embora a origem do nome "conficker" não seja conhecida com certeza, especialistas de internet e outros especulam que seu nome seja um portmanteau alemão, fundindo o termo "configurar" com "ficken", uma palavra de baixo calão em alemão.  O analista da Microsoft, Joshua Phillips, descreve o vírus como uma reorganização de partes do nome do domínio "traficconverter.biz".

O vírus bloqueia o acesso a websites destinados à venda, protegidos com sistemas de segurança  e, portanto, é possível a qualquer usuário de internet verificar se um computador está infectado ou não, simplesmente por meio do acesso a websites destinados a venda de produtos dotados de sistemas de segurança.

Acredita-se que o Conficker seja o vírus de computador que mais se espalhou pela internet desde o SQL Slammer, em 2003. A rápida disseminação inicial do vírus tem sido atribuído ao grande número de computadores que utilizam o sistema operacional Microsoft Windows (estimado em 92,12% em todo o mundo - fonte: http://marketshare.hitslink.com/operating-system-market-share.aspx?qprid=8), que ainda necessitam aplicar as atualizações da Microsoft (patches) para a vulnerabilidade MS08-067.
Em janeiro de 2009, o número estimado de computadores infectados variou entre 9 e 15 milhões. O fornecedor de softwares antivírus, a Panda Security, disse que dos 2 milhões de computadores analisados pela ferramenta ActiveScan, apenas 115.000 (6%) estavam infectados pelo Conficker.
A Intramar, a rede de computadores da Marinha da França, foi infectada pelo Conficker em 15 de janeiro de 2009. A rede entrou em quarentena subsequentemente, forçando a permanência de aeronaves em várias bases aéreas militares, já que seus planos de voo não puderam ser carregados.
O Ministério da Defesa do Reino Unido disse que alguns de seus maiores sistemas e computadores foram infectados pelo vírus, além de computadores NavyStar/N* em vários navios de guerra e submarinos da Marinha Real. Além disso, mais de 800 computadores dos hospitais da cidade de Sheffield, Inglaterra, foram infectados.
Em 2 de fevereiro de 2009, a Bundeswehr relatou que cerca de 100 de seus computadores também tinham sido infectados. Um memorando do diretor britânico do ICT parlamentar informou aos usuários da Câmara dos Comuns do Reino Unido, em 24 de março de 2009, que o ICT tinha sido infectado pelo vírus. O memorando, que foi aberto ao público subsequentemente, pedia aos usuários para que evitassem conectar equipamentos desautorizados à rede.
Após a infecção, o vírus salva uma cópia de sua forma DLL num nome de arquivo aleatório no sistema de pastas do Windows, e então consegue instalar a si mesmo no momento da inicialização do computador com um nome também aleatório.
Em 13 de fevereiro de 2009, a Microsoft estava oferecendo 250.000.000 dólares americanos em recompensa para qualquer informação que levasse à condenação e à prisão de pessoas por trás da criação e/ou distribuição do Conficker.
Em 15 de outubro de 2008, a Microsoft liberou um patch de emergência para corrigir a vulnerabilidade MS08-067, através da qual o vírus prevalece-se para poder se espalhar. As aplicações da atualização automática se aplicam somente para o Windows XP SP2, SP3, Windows 2000 SP4 e Windows Vista; o Windows XP SP1 e versões mais antigas não são mais suportados.
A Microsoft tem liberado desde então um guia de remoção do vírus, e recomenda o uso da mais nova versão do banco de dados de sua ferramenta de remoção de softwares maliciosos para remover o vírus, e então aplicar a atualização para evitar uma possível contaminação.
Essa ferramenta de remoção de softwares maliciosos é o Microsoft security Essentials, que pode ser baixado aqui de graça no blog.

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